O cancro da mama é o mais prevalente em Portugal e no mundo. Afeta principalmente as mulheres, embora 1 em cada 1000 homens também o pode ter.
O combate da doença começa na prevenção. Sempre. É possível preveni-lo e tratá-lo.
Para celebrar o Outubro Rosa, um movimento nascidos nos EUA com o intuito de sensibilizar a sociedade para a luta contra esta doença, preparamos um artigo especialmente para ti.
Aqui, vais descobrir quais os principais fatores de risco para esta doença.
Vens connosco?
O que é o Cancro da Mama?
Então, de forma resumida, o cancro da mama desenvolve-se quando nascem células anormais de forma descontrolada, formando-se um tumor maligno.
A origem pode ser variada. Pode resultar de um destes fatores ou da combinação de vários elementos:
➡ Uma predisposição genética.
➡ Desequilíbrios hormonais.
➡ Fatores ambientais.
Continua connosco, para explorarmos cada um destes pontos em detalhe.
1. Fatores de risco genéticos e hereditários:
A American Cancer Society estima que 5 a 10% dos casos de cancro da mama são hereditários, principalmente se existirem casos em familiares próximos (mãe, irmã ou filha).
Este fenómeno é normalmente associado a mutações genéticas, como as dos genes BRCA1 e BRCA2.
Estas mutações aumentam significativamente a probabilidade de vires a ter a doença.
Calma, isto não significa que, por teres uma dessas mutações, terás obrigatoriamente cancro.
No entanto, o risco de a teres até aos 80 anos é elevado caso herdes uma mutação prejudicial deste gene.
Já ouviste falar de testes genéticos?
Temos boas notícias!
Os testes genéticos permitem identificar a presença ou ausência destas mutações.
Por isso, caso tenhas histórico familiar forte, fala com o teu médico sobre a possibilidade de fazer um teste genético.
Assim, se for identificado um risco elevado, podes adotar medidas preventivas ou fazer rastreios mais frequentes de forma imediata.
2. Fatores hormonais e a sua relação com o cancro da mama:
As hormonas desempenham um papel importante no desenvolvimento de cancro da mama.
Alguns fatores de risco:
➡ Terapia de substituição hormonal durante a menopausa (em períodos prolongados).
➡ Toma de pílulas anticoncecionais.
3. Estilo de vida e fatores ambientais:
O teu estilo de vida pode influenciar o risco de cancro da mama.
Aqui ficam alguns hábitos que podem prejudicar a tua saúde no geral e aumentar a probabilidade de ter cancro da mama:
➡ Obesidade (especialmente em mulheres pós-menopausa).
➡ Consumo regular de álcool e tabaco.
➡ Ausência de atividade física.
4. Idade e ciclos reprodutivos:
Com a idade, a probabilidade de vir a ter a doença aumenta significativamente.
Lembra-te que a maioria dos diagnósticos ocorre depois dos 50 anos.
Diagnóstico precoce e métodos de prevenção:
O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção.
E, para isso, há 2 exames que podes fazer periodicamente para estares mais tranquila.
1. Autoexame da mama:
➡ É um prática simples que todas as mulheres (e homens também) devem adotar.
➡ Não substitui um exame clínico, mas é uma excelente forma de estares atenta a alterações suspeitas.
➡ Queres saber como fazer a palpação da mama? Temos um artigo sobre isso aqui.
2. Mamografia:
A mamografia permite ver a existência de nódulos na mama, ainda antes de serem palpados ou sentidos durante o autoexame.
Além disso, permite verificar a existência de microcalcificações.
A saber:
➡ A primeira mamografia deve ser feita por volta dos 35 anos.
➡ A partir daí devem ser feitas de 18 em 18 meses até à menopausa.
➡ Depois da menopausa podem passar a ser feitas de 24 em 24 meses.
Concluindo:
➡ Os fatores de risco para o cancro da mama variam desde a genética até aos ausência de hábitos saudáveis.
➡ A genética e os antecedentes familiares podem aumentar significativamente as probabilidades de ter a doença.
➡ O diagnóstico precoce é extremamente importante e pode salvar vidas. Cada pequena mudança no teu estilo de vida pode ser fundamental para protegeres a tua saúde.
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