Quais os fatores de risco para o cancro da mama?
Saúde

23 Outubro 2024

Quais os fatores de risco para o cancro da mama?

Quais os fatores de risco para o cancro da mama?

O cancro da mama é o mais prevalente em Portugal e no mundo. Afeta principalmente as mulheres, embora 1 em cada 1000 homens também o pode ter.


O combate da doença começa na prevenção. Sempre. É possível preveni-lo e tratá-lo.


Para celebrar o Outubro Rosa, um movimento nascidos nos EUA com o intuito de sensibilizar a sociedade para a luta contra esta doença, preparamos um artigo especialmente para ti.


Aqui, vais descobrir quais os principais fatores de risco para esta doença.


Vens connosco?





O que é o Cancro da Mama?


Então, de forma resumida, o cancro da mama desenvolve-se quando nascem células anormais de forma descontrolada, formando-se um tumor maligno.



A origem pode ser variada. Pode resultar de um destes fatores ou da combinação de vários elementos:


➡ Uma predisposição genética.


➡ Desequilíbrios hormonais.


➡ Fatores ambientais.



Continua connosco, para explorarmos cada um destes pontos em detalhe.




laço que simboliza o cancro da mama




1. Fatores de risco genéticos e hereditários:


A American Cancer Society estima que 5 a 10% dos casos de cancro da mama são hereditários, principalmente se existirem casos em familiares próximos (mãe, irmã ou filha).


Este fenómeno é normalmente associado a mutações genéticas, como as dos genes BRCA1 e BRCA2.


Estas mutações aumentam significativamente a probabilidade de vires a ter a doença.


Calma, isto não significa que, por teres uma dessas mutações, terás obrigatoriamente cancro.


No entanto, o risco de a teres até aos 80 anos é elevado caso herdes uma mutação prejudicial deste gene.



Já ouviste falar de testes genéticos?


Temos boas notícias!


Os testes genéticos permitem identificar a presença ou ausência destas mutações.


Por isso, caso tenhas histórico familiar forte, fala com o teu médico sobre a possibilidade de fazer um teste genético.


Assim, se for identificado um risco elevado, podes adotar medidas preventivas ou fazer rastreios mais frequentes de forma imediata.





2. Fatores hormonais e a sua relação com o cancro da mama:


As hormonas desempenham um papel importante no desenvolvimento de cancro da mama.



Alguns fatores de risco:


➡ Terapia de substituição hormonal durante a menopausa (em períodos prolongados).


➡ Toma de pílulas anticoncecionais.





3. Estilo de vida e fatores ambientais:


O teu estilo de vida pode influenciar o risco de cancro da mama.



Aqui ficam alguns hábitos que podem prejudicar a tua saúde no geral e aumentar a probabilidade de ter cancro da mama:


➡ Obesidade (especialmente em mulheres pós-menopausa).


➡ Consumo regular de álcool e tabaco.


➡ Ausência de atividade física.



imagen que representa la lucha contra el cáncer de mama




4. Idade e ciclos reprodutivos:


Com a idade, a probabilidade de vir a ter a doença aumenta significativamente.


Lembra-te que a maioria dos diagnósticos ocorre depois dos 50 anos.





Diagnóstico precoce e métodos de prevenção:


O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção.


E, para isso, há 2 exames que podes fazer periodicamente para estares mais tranquila.



1. Autoexame da mama:


➡ É um prática simples que todas as mulheres (e homens também) devem adotar.


➡ Não substitui um exame clínico, mas é uma excelente forma de estares atenta a alterações suspeitas.


➡ Queres saber como fazer a palpação da mama? Temos um artigo sobre isso aqui.




imagen que representa la lucha contra el cáncer de mama




2. Mamografia:


A mamografia permite ver a existência de nódulos na mama, ainda antes de serem palpados ou sentidos durante o autoexame.


Além disso, permite verificar a existência de microcalcificações.



A saber:


A primeira mamografia deve ser feita por volta dos 35 anos.


➡ A partir daí devem ser feitas de 18 em 18 meses até à menopausa.


➡ Depois da menopausa podem passar a ser feitas de 24 em 24 meses.





Concluindo:


➡ Os fatores de risco para o cancro da mama variam desde a genética até aos ausência de hábitos saudáveis.


➡ A genética e os antecedentes familiares podem aumentar significativamente as probabilidades de ter a doença.


➡ O diagnóstico precoce é extremamente importante e pode salvar vidas. Cada pequena mudança no teu estilo de vida pode ser fundamental para protegeres a tua saúde.




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